segunda-feira, 14 de junho de 2010

quarta-feira, 9 de junho de 2010

Oficina da Escrita - III

Afinal, não é difícil fazer poemas
Brincar com as palavras,
Atirá-las para o papel
Vê-las ganhar ordem e arrumarem-se,
Como actos de vontade,
Depois, é lê-las,
Sentir-lhes o peso da magia,
Segui-las para o Reino da Fantasia.

A praia
(Palavra puxa palavra)


Era uma vez um menino que gostava de brincar na praia.
Praia é bonita como o Sol brilhante,
Brilhante é o mar, às ondinhas como nuvens no ar.
Ar puro é o que procuramos para viver,
Viver é o que temos que fazer.
Fazer trabalhos para não ficarmos atrapalhados.
Atrapalhados ficam os paspalhos.
Paspalhos têm que trabalhar apressados,
Apressados não chegamos a lado nenhum.



Era uma vez um menino que gostava de brincar na praia.
Praia é magnífica e serena, o azul do mar é a luz que a ilumina.
Ilumina o Sol e a fantasia,
Fantasia é a magia de conhecer.
Conhecer é o truque mágico do olhar.
Olhar é a fantasia da Visão,
Visão é um sentido fantástico.
Fantástico é o gato quando está a brincar,
Brincar é a magia do tacto.
André (EB1 de São Félix)

sexta-feira, 4 de junho de 2010

Conhecimento Explícito da Língua

A acção da instituição escolar, principalmente no 1º ciclo, tem que incidir no desenvolvimento da consciência linguística, a qual, ao longo do percurso escolar da criança, progredirá para o estádio de conhecimento explícito. Em contexto educativo, este objectivo operacionaliza-se no ensino da gramática, enquanto aglutinadora do estudo do conhecimento intuitivo da língua com os princípios e as regras que balizam a utilização oral e escrita desse conhecimento.

Enriquecimento lexical e Classe das Palavras - EB1 de Carvalhais e EB1 de São Félix

quinta-feira, 3 de junho de 2010

Oficina da Escrita - II

Procurando soluções para uma melhor pedagogia da escrita, constata-se que não se ensina a escrever e a ler de uma só forma: cada turma tem um contexto, cada aluno tem as suas especificidades e cada professor o seu mundo.
A defesa da criatividade linguística, como pretexto e ferramenta para o gosto e o prazer da leitura e da escrita, remete para o acto libertador de escrever sem peias nem medos do erro ortográfico, qual bicho-papão do natural fluir da inspiração.